O trabalho de AT de crianças psicóticas e autistas no território escolar é um dispositivo clínico que se sustenta em uma rede de compromissos coletivos visando educação inclusiva e de qualidade para todas as crianças. A inclusão escolar tem ampliado questões complexas e relevantes da escola, apontando para o exercício do conviver como forma de lidar com a rigidez diante das diferenças. A partir da transferência, da presença ativa, e respeitando a singularidade da criança, o at opera como secretário, intérprete e tradutor da ambiência, favorecendo importantes efeitos de subjetivação e conexão entre os elementos do território escolar. O AT termina quando a classe (professora e crianças) passa a funcionar como referência para acolher e sustentar as produções do sujeito com as quais ele deve se comprometer.

Acompanhamento terapêutico; Redes; Transferência; Território escolar; Transtornos graves do desenvolvimento; Psicoses; Autismo