Acompanhar é uma barra

considerações teóricas e clínicas sobre o acompanhamento psicoterapêutico

Thais da Cruz Carneiro Ribeiro

Acompanhar é uma barra

considerações teóricas e clínicas sobre o acompanhamento psicoterapêutico

Thais da Cruz Carneiro Ribeiro

Publicado em: 28 de maio de 2023

Modificado em: 28/05/2023

Tags: 

Publicado em: 28 de maio de 2023

Modificado em: 28/05/2023

Tags: 

Resumo

Este artigo apresenta o acompanhamento psicoterapêutico como uma das formas de atuação do psicólogo na clínica das psicoses. A função do acompanhante é abordada a partir de questões teóricas relativas ao desencadeamento, desenvolvimento e estabilização de quadros psicóticos, segundo a perspectiva psicanalítica. O acompanhamento também exige o manejo de algumas questões técnicas, como a composição e funcionamento da equipe, horários e relacionamento com os demais profissionais envolvidos, bem como com a família. Os objetivos dessa modalidade de tratamento centram-se na potencialização das possibilidades discursivas e criativas e na reconstrução dos vínculos sociais desses sujeitos. Isto se faz à medida que o acompanhante sustenta seu trabalho em acordos verbais, contratos terapêuticos e atividades em que comparece como mediador entre esses sujeitos e a realidade socialmente construída.

Palavras-chave

Acompanhamento; Clínica; Psicose; Psicanálise

Abstract

This article shows psychotherapeutic escorting as one of the ways a psychologist can act in the treatment of psychosis. The escort’s job is approached by way of theoretical questions relating to the onset, development and settling of psychotic situations, under a psychoanalytic perspective. Escorting also requires handling a few technical aspects, such as make-up of the team, coordinating work schedules and managing relationships with other significant professionals, as well as with the subject’s family. The goals of this sort of treatment revolve around realization of discursive and creative potentials, and the rebuilding of the subjects social links. This happens insofar as escorts accomplish their work through verbal agreements, therapeutic contracts and activities in which they become mediators between the subjects and a socially established reality.

Keywords

Care-taking; Escorting; Clinic; Psychosis; Psychoanalysis

Psicol. cienc. prof. vol.22 no.2 Brasília, Junho 2002

Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-98932002000200010&script=sci_arttext