Por que encaminhar ao acompanhante terapêutico?

Uma discussão considerando a perspectiva de psicólogos e psiquiatras

Janaína Thais Barbosa Pacheco e Igor Londero

Por que encaminhar ao acompanhante terapêutico?

Uma discussão considerando a perspectiva de psicólogos e psiquiatras

Janaína Thais Barbosa Pacheco e Igor Londero

Publicado em: 27 de May de 2023

Modificado em: 27/05/2023

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Publicado em: 27 de May de 2023

Modificado em: 27/05/2023

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Resumo

Esta pesquisa investigou quais os fatores que influenciam psiquiatras e psicólogos a indicarem o trabalho de Acompanhante Terapêutico (AT) e qual seu papel no tratamento de pacientes. Participaram do estudo três psicólogos e três psiquiatras, que trabalham em clínicas multiprofissionais de Porto Alegre. Foi utilizada uma entrevista semi-estruturada, constituída de sete questões abertas que abordaram os temas relativos ao problema de pesquisa. Os dados obtidos foram submetidos à análise de conteúdo qualitativa, que permitiu a delimitação das seguintes categorias: 1) Fatores para indicação de AT; 2) Papel no tratamento; 3) Habilidades e características necessárias para atuar como AT; 4) referencial teórico e área de conhecimento mais adequada para a prática. O trabalho do acompanhante terapêutico é percebido como coadjuvante no tratamento, exercendo um papel ativo e, muitas vezes, de crucial importância para o sucesso deste, por atuar diretamente no ambiente em que o paciente está inserido.

Palavras-chave

Acompanhante terapêutico; Profissionais de saúde mental; Práticas terapêuticas

Abstract

This study has investigated the issues influencing psychiatrists and psychologists to lead patients to be assisted by a psychotherapist and its role on the treatment of patients, according to the perceptions of those professionals. Three psychiatrists and three psychologists of multi-professional clinics from Porto Alegre (RGS) were interviewed. A semi-structured interview with seven open questions regarding this research subject was applied. The data obtained from the interviews were subjected to a qualitative analysis, resulting in the following categories subdivision: 1) Elements for psychotherapist indication; 2) The role of the psychotherapist during the treatment; 3) The necessary abilities and skills in relation to that profession; 4) Bibliographical reference and appropriate knowledge area for therapist practice. The Therapist work is recognized as co-adjuvant during treatment, exerting an active role and, sometimes, having a crucial role for the success of the treatment by acting within the patient's environment. Based on the participant's opinion, it was concluded that the most appropriate approach, regarding psychotherapy, was the cognitive-behavioral approach.

Keywords

Psychotherapist; Mental health professionals; Therapist practice

Resumen

Este trabajo investigó qué factores influencian psiquiatras y psicólogos a indicar el trabajo de Acompañante Terapéutico (AT), y cual es su papel en el tratamiento de pacientes, según la percepción de estos profesionales. Participaron en el estudio tres psicólogos y tres psiquiatras que trabajan en clínicas multiprofesionales de Porto Alegre (RS). Fue utilizada una entrevista semiestructurada, constituida de siete cuestiones de respuesta libre que abordaron los temas relativos al problema de investigación. Los datos obtenidos por medio de la entrevista fueron sometidos al análisis de contenido cualitativo, que permitió la delimitación de las siguientes categorías: 1) factores para indicación de acompañante terapéutico; 2) papel del acompañante terapéutico en el tratamiento; 3) habilidades y características necesarias para el acompañante terapéutico; 4) referencial teórico y área de conocimiento más adecuada para la práctica de acompañante terapéutico. El trabajo del acompañante terapéutico es visto como coadjuvante en el tratamiento, ejerciendo un papel activo y, muchas veces, de crucial importancia para el éxito de éste, por actuar directamente en el ambiente en el que el paciente está inserto. Se constató aún que el enfoque considerado más adecuado para el trabajo de AT sería, según los participantes, el cognitivo-comportamental.

Palabras clave

Acompañante terapéutico; Profesionales de salud mental; Prácticas terapéuticas