Acompanhamento terapêutico

andanças pelo dentro e o fora da instituição

Aline Martins Disconsi, Barbara Zaffari Cavedon, Bruno Prates Greff, Carolina Seibel Chatssot, Caroline Galvão, Marcelo Lubisco e Mônica Garrafiel de Carvalho

Acompanhamento terapêutico

andanças pelo dentro e o fora da instituição

Aline Martins Disconsi, Barbara Zaffari Cavedon, Bruno Prates Greff, Carolina Seibel Chatssot, Caroline Galvão, Marcelo Lubisco e Mônica Garrafiel de Carvalho

Publicado em: 28 de May de 2023

Modificado em: 28/05/2023

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Publicado em: 28 de May de 2023

Modificado em: 28/05/2023

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Resumo

No presente artigo, os autores propõem-se a compartilhar reflexões e questionamentos decorrentes da prática de Acompanhamento Terapêutico (AT) em um Abrigo Institucional de Proteção a Portadores de Necessidades Especiais. A entrada do acompanhante terapêutico nesse contexto colocou em operação forças que promoveram um tensionamento com o instituído, atravessando e reinventando a prática clínica. Dessa forma, os autores foram convocados a problematizar a implicação política de uma andança dentro e fora da instituição produzida pela prática do AT. O trabalho sustenta que o AT não deve ser entendido apenas como uma prática capaz de levar a loucura para a rua, mas de forma mais ampla, como um dispositivo político com a potencia de desacomodar a institucionalização da loucura nos espaços em que ela segue operando sem ser questionada.

Palavras-chave

Acompanhamento terapêutico; Abrigo; Reforma psiquiátrica; Clinica ampliada; Institucionalização

Abstract

In this present article, the authors propose to share reflections and questions arising from the practice of Therapeutic Accompaniment (TA) in an Institutional Shelter for the Protection of People with Special Needs. The entry of the therapeutic companion in this context put into operation forces that promoted a tension with the instituted, crossing and reinventing clinical practice. Thus, the authors were asked to question the political implication of a walk inside and outside the institution produced by the practice of TA. The work maintains that the TA should not be understood only as a practice capable of taking madness to the street, but more broadly, as a political device with the potential to discomfort the institutionalization of madness in the spaces in which it continues to operate without be questioned.

Keywords

Therapeutic monitoring; Shelter; Psychiatric reform; Expanded clinic; Institutionalization

Psicologia & Saude; 25 (n.spe. 2), 65-72. 2013

Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/psoc/v25nspe2/v25nspe2a09.pdf