O acompanhamento terapêutico e as relações de objeto em pacientes-limites

Carlota Maria Oswald Vieira Zilberleib

O acompanhamento terapêutico e as relações de objeto em pacientes-limites

Carlota Maria Oswald Vieira Zilberleib

Publicado em: 28 de May de 2023

Modificado em: 28/05/2023

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Publicado em: 28 de May de 2023

Modificado em: 28/05/2023

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Resumo

Neste estudo, pretendemos articular os elementos que compreendem as bases metapsicológicas do funcionamento borderline, segundo Andre Green, com a clínica do acompanhamento terapêutico. Isto se dá por meio da ilustração de um caso clínico, com um enfoque especial voltado para certas dimensões das relações de objeto, quais sejam, as relações com o “objeto absolutamente necessário”. Nosso interesse neste estudo parte dos impasses surgidos no atendimento clínico como acompanhante terapêutico, em função da problemática diagnóstica e da especificidade do tipo de enquadramento. Compreende um desenvolvimento teórico acerca dos mecanismos primários de defesa, ou seja, os mecanismos de negação – Verdrangung, Verneinung, Verleugnung e Verwerfung – descritos por Freud, e repensados por Andre Green, aos quais denominou de trabalho do negativo.

Palavras-chave

Acompanhamento terapêutico; Relações de objeto; Trabalho do negativo; Borderline; Enquadramento

Abstract

In this study, we articulate the elements which comprehend the meta-psychological basis for the functioning, according to Andre Green, of borderline patient vis-à-vis the therapeutic accompaniment clinic. In order to achieve this, a study case is presented, with specific focus geared towards certain dimensions of the object relations, namely the relations with the “absolutely necessary object”. Our interest emerged from the impasses arisen during the therapeutic accompaniment clinic and the problematic specificities of this kind of setting. It comprehends a theory development around the primary defense mechanisms, which means the denying mechanisms – Verdrangung, Verneinung, Verleugnung and Verwerfung -, created by Freud, and rethought by Andre Green, which he called “denying work”.

Keywords

Therapeutic accompaniment; Object relations; Denying work; Borderline; Setting

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo. 2005

Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-11382006000200006